segunda-feira, 30 de setembro de 2013





"Feijões saem de onde feijões são plantados, e feijões vermelhos saem de onde feijões vermelhos são plantados."

Provérbio coreano



"Quando os tigres morrem, eles deixam o couro para trás. Quando as pessoas morrem, elas deixam seus nomes para trás."

Provérbio coreano

A dança dos leques





A dança dos leques, (buchaechum) é uma dança tradicional coreana, onde se exibe de forma exuberante e bela uma série de leques, que ao longo da dança formam imagens como borboletas, uma flor no auge da sua beleza, ou mesmo uma onda marítima. Esta dança pode ser realizada de diferentes formas dependendo da ocasião. Tem como influências as danças dos Shaman e as danças tradicionais realizadas na corte da dinastia Joseon.




"Em um lugar onde há vontade, há um caminho."
Provérbio coreano




"Mesmo que você conheça o caminho, pergunte uma vez mais."
Provérbio coreano




"Antes de atravessar uma ponte você tem que testá-la, mesmo que seja de pedra."
Provérbio coreano

domingo, 29 de setembro de 2013

Haemosu



 


Divindade solar, filho do Deus do Paraíso e pai de Chumong. Na sua biga, Oryonggeo, descendia do Céu, durante a manhã, para ouvir as pessoas e regressava à noite. Este ciclo de representa a aurora e o pôr-do-Sol.

Habaek




 

Entidade relacionada com a água que residia no Rio Yalu. Tinha três filhas: Yuhwa, Hweonhwa e Wuihwa, a mais velha das quais foi levada por Haemosu como noiva. Habaek ficou furioso com o facto de Haemosu não o ter honrado não o ter honrado com um pedido oficial de casamento pela filha e com uma cerimónia adequada, pelo que enviou uma mensagem a Haemosu exigindo o regresso da mesma. Haemosu desceu ao palácio de Habaek, onde tiveram uma batalha de capacidades. Sendo entidades divinas, testaram a sua capacidade no poder da metamorfose. Habaek transformou-se numa carpa, mas Haemosu transformou-se num lontra e apanhou Habaek. Depois, Habaek transformou-se num veado, e Haemosu transformou-se num lobo e perseguiu-o. Por fim, Habaek transformou-se numa codorniz, mas Haemosu transformou-se num falcão e apanhou-o novamente. Habaek desistiu e assumiu a supremacia de Haemosu (estas três transformações representavam a supremacia em ar, terra e mar).
 Uma cerimónia oficial de casamento teve lugar e Habaek enviou a sua filha Yuhwa para o Paraíso com Haemosu.

Os quatro animais celestiais:





Cada animal celestial representa uma constelação. Observando as posições delas no céu  os coreanos determinavam com precisão o inicio de cada estação do ano:

Dragão: Primavera. Acarreta boa sorte, paz e felicidade.

Tigre: Outono. Proporciona estabilidade e proteção para o ambiente.

Fênix: Verão. Atrai prosperidade e sucesso.

Tartaruga: Inverno. Cria um ambiente de saúde e causa a longevidade.

Dragão verde ( Ch'Ongnyong)



Representa o Leste. O dragão nasceu no meio de uma tempestade com raios, trovões e chuva abundante, e era originalmente uma "Água de Deus". Muitos rituais de reza para a chuva e para um viagem segura no mar eram direcionados ao Rei Dragão. Ele é reverenciado como símbolo de autoridade suprema na Terra. É ele que defende as leis do budismo ou as riquezas nacionais. Os dragões  desejam empurrar as nuvens e subir ao céu. Os que falharem nessa tentativa continuam na Terra na forma de cobras e lagartos. A "subida dos dragões" reflete a esperança de uma nação inteira.

O pássaro vermelho ( Chujak )



Representa o Sul. A Fênix, o mais belo de todos os animais, simbolizava a esperança e a continuidade da vida após a morte. Revestida de penas brilhantes, vermelho-arroxeadas,  e douradas (as cores do Sol nascente), possuía uma voz melodiosa. Quando a ave sentia a morte aproximar-se, construía uma pira de ramos de árvore da canela, em cujas chamas morria queimada. Mas das cinzas erguia-se então uma nova ave. Dizia-se que estas cinzas tinham o poder de ressuscitar um morto. A vida longa da Fênix e o seu dramático renascimento das próprias cinzas transformaram-na em símbolo da imortalidade e do renascimento espiritual. Em todas as mitologias o significado é o mesmo: a perpetuação, a ressurreição, a esperança que nunca têm fim.

A tartaruga preta ( Hyonmu )





Representa o Norte. A tartaruga está associada á energia da água. Simboliza a longevidade; representa a proteção, segurança, a estabilidade e o equilíbrio.

O tigre branco ( Paekho )



Representa o Oeste. A relação dos coreanos com os tigres é especial. Devido ao seu rosnar forte ele era motivo de medo e receio. Era considerado o mensageiro do espírito da montanha. Hoje em dias não são mais encontrados na Coréia do Sul. Mas cem anos atrás, não havia uma montanha coreana que não tivesse um tigre. O tigre coreano é conhecido como assustador e ao mesmo tempo familiar, bravo ao mesmo tempo leal. Ele algumas vezes briga com a hipocrisia da sociedade humana.

Comida





Macarrão, tallarines: myon/kuksu
Arroz: bap
Peixe: saengson
Carne de vaca: sogogi
Frango: takkogi
Porco: taejigogi
Feijão: k’yong
Pimenta negra: huch’u
Sal: sogum
Mantega: pot’o
Ketchup: k’ech’op
Açúcar: solt’ang
Agua (fría): ch’an mul
Chá: ch’a
Café: kop’i
Zuco: chyusu
Leite: uyu
Cerveja: maekchu




"Se você fala do tigre, ele virá."
Provérbio coreano





"Até mesmo os macacos podem cair das árvores."
Provérbio coreano

Cerâmica coreana





A cerâmica do período de da dinastia de Goryeo (918–1392) é tida por muitos como a mais fina da história coreana. Marcada por desenhos geométricos, filas de flores, painéis elípticos, peixes e insetos estilizados, podendo surgir em várias formas, desde garrafas, caixinhas, vasos em forma de melão com motivos de flores de lótus.

Durante esta dinastia, o céladon era o tipo de cerâmica mais comum na península coreana. A sua tonalidade é um verde acinzentado muito elegante e bonito, que deve muito às matérias-primas, nomeadamente ao ferro presente no barro e ao óxido de ferro, óxido de manganésio e às partículas de quartzo no esmalte, bem como às condições de cozedura no forno.

Arqueirismo





A prática de tiro com arco na Coréia é provavelmente tão antiga como o próprio povo. Mesmo que outros países afirmem o mesmo para si, o arqueirismo faz ainda hoje parte da identificação nacional e cultural da Coréia. A Coréia sempre praticou esta arte  continuamente desde a pré-história.

 O arco foi uma parte vital na defesa coreana desde os mais remotos tempos até o séc 19. foi durante o período dos três reinados que terminou em 668 DC (com o reinado de Silla derrotando os reinados de Baekje e Koguryo, assim unificando o país) que o arco foi instituido no país. Ao longo do processo de unificação, Silla tinha soldados jovens de elite, chamados Hwarang (cavaleiros de flor). Eles eram treinados tanto na arte militar como nas letras e tinham cinco regras principais:

1-  Lealdade ao monarca
2-  Amor pelos parentes
3-  Amizade entre amigos
4-  Nunca recuar na guerra
5- Repudiar matança desnecessária

kimchi




Conserva de legumes fortemente apimentada.

É o mais popular prato coreano, e os coreanos costumam comê-lo diariamente. 

Existem diferentes variedades de kimchi, dependendo da região e os ingredientes utilizados. Eles possuem um sabor forte ,ligeiramente amargo e muito especial.

Como o Kimchi é um prato fermentado, é possível conserva-lo durante um longo período. Com o decorrer do tempo, o Kimchi torna-se cada vez mais ácido.

Taekwondo






 Taekwondo ou Tae kwon do é uma arte marcial que foi criada, pelo general sul-coreano Choi Hong Hi, em 11 de abril de 1955. Nas Olimpíadas de Seul (1988), o Taekwondo tornou-se um esporte olímpico de exibição. Nos Jogos Olímpicos de Sydney (Austrállia), em 2000, tornou-se um esporte olímpico oficial. 


 Em coreano a palavra taekwondo possui o seguinte significado: caminho dos pés e das mãos através da mente. Apesar de ser uma luta, possui, assim como quase todas as artes marciais, uma filosofia que consiste na valorização da perseverança, integridade, auto-controle, cortesia, respeito e lealdade.


Bibimbap





É um arroz misturado com uma variedade de vegetais fritos, carne grelhada e molho picante vermelho.

A dança das máscaras





A principal dança sul coreana é a "Dança das Máscaras", Onde cidadãos comuns podiam expressar suas opiniões e emoções através de máscaras, isto só era permitido à aristocracia.

As danças das máscaras tem muitos nomes na cultura coreana tradicional: t’alch’um, sandae-nori, ogwangdae-nori, yayu, pyolshin-gut-nori. 

Sandae-nori é o nome usado para a dança da máscara e drama de dança da máscara na região de Kyonggi, em Seul. Na parte norte da Coréia, o termo t’alch’um – literalmente “dança da máscara” é usado.

Yanggeum





É o único instrumento coreano com cordas metálicas em vez de cordas de seda. As cordas são tocadas com varas feitas de bambú.

Komungo






Originário do século IV, o komungo é um instrumento indígena coreano de cordas. Esteve muito presente no país, jundo da aristocracia do século 17 e nas canções folclóricas. Sanjo komungo é o nome dado às execuções musicais de komungo solo.

"Festival de Lanternas de Seul"





Esse festival é chamado de Festival de lanternas de flor de lótus ( Yeon Deung Hoe) e comemora o  “Aniversário de Buda” e é comemorado normalmente no oitavo dia do quarto mês do calendário lunar.
Durante todo o mês a Coreia toda é enfeitada com lanternas de papel, sendo que 3 dias são dedicados a apresentações, exposições... Todos os templos budistas são enfeitados com essas lanternas  e a população entra no “espírito” do festival, sendo  budistas ou não. 

Uma das maiores atrações ocorre em Ganganm  no templo de Bongeunsa onde são feitas lanternas de papel de arroz (haji).

Janggu





O janggu é um instrumento musical de origem coreana bastante assemelhado aos tambores, feito de madeira e pele de vaca.

Boas maneiras à mesa





Não se sente até que digam onde deve se sentar;

Note que o mais velho são servidos em primeiro lugar, e eles também começam a comer primeiro;


Não use seus hashis para apontar para algo;


A pessoa mais velha ou mais alta é aquela que inicia a refeição;


Não fure sua comida com os jokarak(hashis coreanos) e nem os cruze;


Não pegue a comida com as mãos;


Experimente um pouco de tudo. É aceitável perguntar o que é algo;


Coma toda a comida no seu prato;


Não critique a comida coreana, principalmente de forma grosseira, Os sul-coreanos são muito orgulhosos de sua comida.

Se alguma pessoa mais velha te oferecer comida com as mãos, mesmo que você ache nojento, aceite;

Na Coréia, se uma pessoa mais velha oferece-lhe uma bebida, levante seu copo para recebê-la com as duas mãos. Fazer isso é um sinal de respeito com mais velhos, um princípio importante da cultura coreana. Depois você tomar um gole discreto.

Etiqueta na hora de dar/receber um presente




Presentes expressam  muito sobre a relação entre as pessoas, é imprudente dar a alguém um presente caro, se você sabe que ele não pode se dar ao luxo de retribuir adequadamente, presentes são sempre retribuidos na cultura sul-coreana;
   
    Não é uma regra, porém se você puder, quando for convidado para a casa de um coreano, leve frutas, chocolates de boa qualidade ou flores;
   
Os presentes devem ser bem embrulhados ;
   
O número 4 é considerado de azar, assim, os presentes não deve ser administrado em múltiplos de 4, por exemplo: 4 rosas, 4 chocolates, 4 livros;
   
Embrulhe os presentes em papel vermelho ou amarelo, uma vez que estas são as cores reais. Como alternativa, use papel amarelo ou rosa, uma vez que denotam felicidade. Não embrulhe presentes em verde, branco ou papel preto. Não assine um cartão com canete vermelha. (Assim como em qualquer país no mundo, na Coreia, também existem pessoas que acreditam em algumas superstições);


Use as duas mãos ao oferecer um presente;

Não abra um presente após o recebimento. Você pode abri-lo mais tarde.




"Até mesmo uma folha de papel fica mais leve se duas pessoas a levantam." 
Provérbio coreano


Arco coreano




O arco coreano é muito potente, e seus usuários podem disparar a uma grande distância. Isso é possível porque, provavelmente, os coreanos passaram muito tempo aperfeiçoando-os devido a sua carência de fuzis e outras armas de fogo. Um sukgung pode atirar a 600 metros. O tiro com arco foi praticado com grande dedicação na Coréia e muitos jovens deviam passar seu tempo livre praticando. Em uma competição, um homem dispara uma flecha a uma distância de 1073 metros.

Hanbok





"Hanbok" é um traje típico da Coréia do Sul, feito de seda pura  com mangas largas e compridas, cores fortes e bordados.




As palavras não tem asas, mas podem voar mil quilômetros. Provérbio coreano

Mugunghwa





A Coreia do Sul adotou o hibisco-da-síria  , mugunghwa,   rosa-de-sarom ou mimo (Hibiscus syriacus) como flor nacional.

A flor nacional da Coreia do Sul tem fortes ligações com sua história.
Simbolizando imortalidade, a conhecida Rosa de Sharon vem sendo adorada por coreanos há séculos, desde os tempos mais remotos da civilização coreana.
Conhecida na região como Mugunghwa, o império Chinês da antiguidade conhecia a região da Coréia como “o lugar onde a Mugunghwa cresce”.